sábado, 10 de julho de 2010
Jogado no ralo
escrevo uns versos que depois rasgo,
despeço-me, despedaço-me
entre mil folhados
sou tudo aquilo que você quiser ouvir
e sentir
o meu paradeiro: entre a tinta e o papel
o meu silêncio: entre o frio e o soluço
e a cada despedida, o asfalto me é tirado
a cada tentativa de itinerário
rabisco o que sou,
o que tenho,
e o que não posso ser.
despeço-me, despedaço-me
entre mil folhados
sou tudo aquilo que você quiser ouvir
e sentir
o meu paradeiro: entre a tinta e o papel
o meu silêncio: entre o frio e o soluço
e a cada despedida, o asfalto me é tirado
a cada tentativa de itinerário
rabisco o que sou,
o que tenho,
e o que não posso ser.
Assinar:
Postagens (Atom)